Preciso de algo que pare;
- Que me pare -
E repare
Essa fenda;
E preencha;
E me acalme,
Que me entenda,
Me desperte,
- Um alarme!
Que, sem alarde,
Me faça esquecer
Dessa pressa,
Deste, desta
Daquilo que eu já nem sei mais o que é
Mas que ainda assim me mantém de pé.
Preciso de algo
Que me pare
Mas que não me faça perder
A vontade de continuar.
Preciso de algo
Que me ajude a alcançar
E que seja o motivo de tentar,
Tentar e tentar...
Nó
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TK
on sábado, agosto 10, 2013
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As vezes me pego pensando:
"O que você quer da sua vida?"
Não sei se isso tudo te dá um retorno bom
mas as impressões que ficam não são as melhores.
Me sinto doente quando percebo que ainda me preocupo.
Pare de jogar fora coisas importantes
por algo que vai durar dias,
horas,
minutos;
A verdade é que nunca temos noção do quanto significamos pra alguém
Muito menos de quanto vamos magoar essa pessoa.
Realmente espero que consiga o que quer com isso tudo.
Seja lá o que isso for, espero que valha a pena.
"O que você quer da sua vida?"
Não sei se isso tudo te dá um retorno bom
mas as impressões que ficam não são as melhores.
Me sinto doente quando percebo que ainda me preocupo.
Pare de jogar fora coisas importantes
por algo que vai durar dias,
horas,
minutos;
A verdade é que nunca temos noção do quanto significamos pra alguém
Muito menos de quanto vamos magoar essa pessoa.
Realmente espero que consiga o que quer com isso tudo.
Seja lá o que isso for, espero que valha a pena.
?
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TK
on terça-feira, junho 04, 2013
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Não sei quem sou agora,
Mas não sou mais o mesmo de antes.
Você perde muito da sua essência pra se tornar quem gostaria de ser.
Isso vale a pena?
Tempero
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TK
on sexta-feira, maio 10, 2013
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Preciso de algo novo.
Sal e pimenta não adiantaram.
O que me falta?
Cara ou coroa
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TK
on segunda-feira, abril 08, 2013
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Levanto no meio da madrugada... da manhã... que horas eram, afinal? O quarto está gelado e escuro, a vista demora para focalizar algo e minha consciência parece ter ficado na cama, a campainha estava tocando incansavelmente e, ainda sonolento, abro a porta.
Era você, em pé, inesperadamente na minha frente; na realidade eu já te esperava, queria que estivesse ali; a materialização do que eu sonhara a noite inteira. Parecia que havia se vestido às pressas e ainda assim sua tímida beleza fazia questão de se fazer presente. Recebi um abraço demorado, seu cheiro me trouxe boas lembranças, ouvi sua respiração, seus lábios gelados tocaram minha nuca, caminharam até o pé do meu ouvido e sussurraram “Sentiu saudade?”. Respondi com um beijo lento, intenso e macio; o coração acelerava. Entramos em casa e ninguém sabia o que aconteceria dali em diante ou o que seria de nós, mas, sinceramente, era a ultima coisa que importava. Estávamos ali, a sós, felizes... O que mais precisávamos?
Tentamos conversar no começo, mas o melhor era ficar calado; não queríamos estragar nada, não queríamos justificativa porque ela simplesmente não existia, não fazia o menor sentido. Milhões de pensamentos explodiam na minha mente, um universo se expandia; o nosso universo. Nos despimos e o calor dos nossos corpos já não deixava mais o quarto tão gelado, parecia que era a primeira vez que nos tocávamos, já nem lembrava mais das coisas que não gostava em você. Tudo era multiplicado por mil, éramos um do outro; completava a sua parte mais insensata e você melhorava meu humor. Mais do que isso... Me tornava alguém melhor. Estara saciando ali não só o desejo de prazer, mas de ter com quem contar, com quem eu pudesse dividir o que pensava e a vontade de ser esse alguém para você também. Nossas pernas estavam entrelaçadas, assim como nossas almas, estava amanhecendo e você tinha que ir antes que todos acordassem. Eu não queria te soltar porque não sabia como seria amanhã. Vamos voltar ao que era antes? Vamos evitar o que éramos antes? Essa dúvida certamente me incomodava muito, mas dessa vez, eu resolvi simplesmente ignorar. Nos despedimos com um beijo e um abraço traduzia um “eu te amo” que nossas bocas já não tinham mais coragem de falar.
A flecha e a faca.
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TK
on quarta-feira, março 13, 2013
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A flecha fora atirada de longe
Perfurou a derme,
A epiderme
Lentamente
Atingiu todas as camadas da pele.
Era possível ignorar a dor;
Costumaram chamar de amor
E então deixaram-na aonde estava.
Que estrago poderia fazer
Uma flecha no peito fincada?
Borboletas voando no estômago
Uma indolor dor que eu gostava.
Uma vontade de sorrir pro mundo
De fazer tudo sem pensar muito
De tornar as coisas melhores do que eu imaginara.
O tempo fora passando,
A flecha revelou-se, então, uma faca,
Senti dor, incerteza, mágoa.
E ela avançou sem pena,
Desmantelou minha caixa torácica.
Perfurou um pulmão,
O coração.
A alma.
Não sabia se lutava por ar.
Já não sabia se lutava por chão.
Não queria lutar por nada.
Não queria mais sentir a dor
Dessa ferida cicatrizada.