As coisas que eu gosto em você.

Sabe o que eu mais gosto em você?
Além do jeito que só você tem de me fazer bem
E que faz eu gostar de cada segundo que passo ao teu lado,
Eu gosto do seu sorriso, do teu beijo, do teu abraço.
Eu gosto das nossas aventuras,
Apesar de serem poucas,
E das nossas brincadeiras,
Apesar de serem tolas.
Gosto do jeito que você fala
E de como fica linda quando está irritada
Gosto quando você sai toda arrumada
E amo quando lembro que você se arrumou assim pra mim...
Gosto até, quem diria, das brigas,
Sobretudo, de fazer as pazes
E te beijar como se fosse a primeira vez,
Mesmo já tendo te beijado tantas outras vezes.
Gosto quando saímos sem destino
E acabamos parando nos mesmos lugares de sempre...
Gosto quando você ri das minhas piadas,
Mesmo que não haja graça
E da forma que você me entende
Mesmo que não haja o que entender.
Eu gosto da forma verdadeira, sincera e bonita
Que você me ama,
Porque é a mesma forma que eu amo você.

Nunca vou esquecer quem tanto me fez rir, crescer, viver...
Quem tanto me fez feliz. Nunca vou esquecer você.
Eu te amo com as forças... Com todas elas...

(Tiago Kimura Bentes)

Processo Cansativo Contínuo.

Feliz com a possibilidade de passar para o curso de Design, resolvi me inscrever no Processo Seletivo Contínuo realizado pela Universidade Federal do Amazonas durante os três anos do ensino médio.
Acordei cedo e em meio aos alardes da minha mãe, me arrumo, separo canetas e descubro que perdi minha identidade (mais uma vez); só depois de prometer Deus e o mundo para São Longuinho encontro o bendito cartão verde com uma (horrenda) belíssima foto três por quatro e dirijo-me até a escola "Dom Gino Malvestio" sentindo aquele nervosismo que todo mundo sente quando vai prestar vestibular.
Encontro alguns amigos e depois de algumas brincadeiras adentro na sala cinco rezando para que as questões não estivessem difíceis. O fiscal (que usava adesivo verde-fluorescente colado na camisa escrito"Fiscal" em caixa alta) segurava um cronômetro com o visor quebrado para indicar a hora no quadro branco manchado devido ao uso extremo e passeava vagarosamente entre as carteiras procurando algo que nos eliminasse da "competição" . Começo a prova às oito e dez, termino ao meio dia e só pude sair com o caderno de questões às doze e meia.
Saí do estabelecimento com uma cada de NERD que passou a vida inteira se preparando para a prova a fim de intimidar e amedrontar meus parceiros-concorrentes; e quando me perguntavam da prova eu falava que melhor não podia ter ido. Só espero que tanto absurdo dito realmente torne-se realidade e eu passe.

McLuhan

Você sabe quem é Marshall McLuhan?
Nem queira saber.
O autor que divide os meios de comunicações em quentes e frios no livro "Os meios de Comunicação como extensões do Homem" vem aterrorizando eu e outros quarenta e seis alunos desde o início do período. Há tempos a professora de Teoria da Comunicação alertava sobre o quão denso seria a obra, mas fomos nessa de deixa-pra-amanhã e hoje ninguém sabe mais o significado da palavra tempo livre.
Particularmente, estou desesperado, pois já li, reli e trêli as benditas quatrocentas e três páginas de pura teoria, que falam desde a eletricidade até as histórias em quadrinhos, e não entendi absolutamente nada, me sinto um burro e acho que voltar para a alfabetização seria inútil para interpretar e compreender teoria tão chata.
Nada pessoal, McLuhan, mas você deveria pensar nos pobres coitados acadêmicos de jornalismo e fazer algo mais fácil, né? Você entrou pra história, mas ninguém da minha sala te acha o máximo, não !

(para que eu me sentisse melhor, foi necessário compartilhar algumas palavras)

Dejavu

Não, não irei falar sobre os ritmos acelerados e vozes distorcidas da (horrível) famosa banda de tecnobrega "Dejavu", embora eles resultassem em um post bem cômico. Esse post intitula-se assim devido a uma série de coincidências que estão acontecendo comigo

Dias atrás sonhei que precisava urgentemente aprender sobre as leis do Estatuto da Criança e do Adolescente, porém não lembrava o motivo. O sonho passou despercebido até a noite em que eu cheguei em casa e encontro um livro de capa preta escrito "Estatuto da Criança e do Adolescente" com letras garrafais, como se fosse um aviso divino dizendo "Me leia, me leia!". Um frio na barriga e uma sensação de "O segredo da vida está aqui" me fizeram abrir o livro vagarosamente com um certo receio; folheei as páginas cheias de palavras na fonte Times New Roman tamanho sete ou menor, num potuguês judicial feito só para advogados compreenderem, procurando por alguma coisa que eu não sabia o que era... Prometi a mim mesmo que leria o ECA - não entendam mal, é a sigla - todas as noites antes de dormir e deixei o bendito na cabeceira da cama, e por lá ficou...
Certa vez, já no fim da aula, uma amiga comenta comigo que a mãe é conselheira tutelar (calma, não fui preso) e que estava oferecendo um curso gratuito sobre as leis dos menores de dezoito anos. O coração bateu rápido e em uma fração de segundos respondi um "sim" antes mesmo que ela terminasse de fazer o convite.
O curso foi bom, o palestrante de sotaque paulista do interiorrr tratou de um assunto tão sério de uma forma dinâmica e bem humorada e eu saí da capacitação me sentindo o chefe dos conselheiros tutelares (isso existe?), porém nada de revelador e misterioso aconteceu, senão o fato d'eu ter acordado antes das sete.
Agora aqui estou eu, paranóico com tudo que acontece a volta.