2010!

Imagino que um dos questionamentos mais frenquentes seria: O que você pretende em 2010?

Engraçado, final de ano é sempre cheio de expectativas e promessas pro ano seguinte, traçamos metas e pensamos em tudo que vivemos no ano que está findando.
Eu, que não sou muito diferente da maioria, estou com esperanças. Espero que 2010 seja um ano de mudanças e principalmente de atitudes.
Não tenho medo do ano que está pra começar, ao contrário. Espero por ele ansiosamente!
E o que eu espero do mundo?
Espero compaixão, educação, simpatia, inteligência e criatividade.
Quanto mais avançamos, quanto mais modernos ficamos, mais esses valores são admirados e procurados.
Vamos sorrir mais, falar mais, chorar mais, dançar mais, viver mais!
Deixemos a verdadeira essência de viver nos conquistar e nos deixar envolver.
Vamos dar valor às pessoas ao nosso redor, se olharmos em volta, poderemos ver o quão sortudos somos por tê-las conosco.
Acima de tudo, valorize a vida.

Que venha 2010!!!

SMS

"Taiane, a moto não foi roubaba, eu que saí nela.
Beijos, não demoro"

(...)

Então é Natal...

O Natal é dia vinte e cinco mas começamos as felicitações desde o dia vinte e quatro, estava chegando em Parintins, não havia dormido direito na viagem e a minha manhã de véspera de Natal foi cheia de olheiras, sorrisos desajeitados e força... Sim, força, porque carregar mais de dez volumes de bagagens, sacolas, caixas etc.. não é mole não... Me desperto então com a notícia de que tenho que voltar a trabalhar, sigo para a gráfica e sou recebido com brincadeirinhas, abraços e serviços.
É engraçado como todo mundo deixa para comprar os presentes no ultimo instante, isso realmente me complica, gente querendo serviços, que normalmente demoram vinte e quatro horas para aprontar, em meia hora; mas enfim, tudo ocorreu bem.
Serviços prontos, fechamos a gráfica e recebo a segunda parcela do décimo terceiro. Fui em casa, olho para baixo da árvore de Natal e não vejo nenum presente.
Natal sem presentes não é Natal!
Fui na loja de roupas... e encontro minha mãe lá... aproveito para pedir uma bermuda e compro duas camisas.
Vou para a Ceia da família da minha mãe... Comemos, rimos, e fazemos todo aquele blábláblá que toda família faz numa ceia de Natal. Vou na casa de uma amiga e combinamos para ir numa festa depois da ceia...
Sigo para a Ceia da Família do meu Pai... Os mesmos procedimentos, dou boa noite pra todos e desejo um feliz natal, convenço minha irmã e prima a irmos na festa juntos.
Minha irmã sem carteira de habilitaçao nos leva no carro da mãe e conseguimos chegar vivos ao Rancho Taperebá.
A festa? eu curti... tinha dois palcos que ficavam alternando entre si, o DJ tinha um bom repertório e tocou variados estilos de música e, para finalizar a noite de natal com chave de ouro, estava na companhia de gente querida, legal e divertida. Ficamos lá até às quatro da manhã, quando a carruagem virou abóbora e voltamos para casa cansados.
Hoje, dia vinte e cinco, o autêntico Natal, acordei tarde e dormi mais um pouco, almocei e vim pra frente do computador, mais emocionante não podia ser meu dia... As ruas da cidade estão literalmente desertas e tá todo mndo de ressaca da farra de ontem, os presentes continuam debaixo da árvore, torcendo para serem abertos. Minha avó ganhou um microsystem do japão com musicas japonesas e tá tocando até agora num volume que chega a mais de quarenta decibéis. Mais Nada a declarar

Feliz natal a todos!

As cores da Amizade.

Estava eu pensando, se para cada sentimento houvesse uma cor, qual seria a cor da amizade?
Seria correto colorir o amor que sentimos um pelo outro de vermelho,
A vontade de ver o próximo bem de verde,
Ou a ótima sensação de ao menos estar perto de um amigo de lilás?
Se branca é a cor da Paz, responda-me quem tiver coragem, Qual é a cor da Amizade?
Azul, representando a imensidão de um sentimento tão puro?
Dourado, para representar um sentimento tão valioso?
É verdade, os amigos valem ouro, mas quem teria a ousadia de, um dia, pintar a amizade de preto?
Uma cor tão profunda, que muitos a definem por tristeza, mas que definiria com certeza, a mistura de sentimentos que só verdadeiros amigos sentem.
A amizade não tem cor, senão a mistura de todas elas, porque é impossível ser amigo sem rir, brigar, brincar ou ser feliz, é impossível ser amigo sem que haja amor, calor e uma grande consideração.
Amigos não são feito de cores, são feito de atos, virtudes e um boa dose de nada mais nada menos que amizade.

(Tiago Kimura Bentes)

Vestibular UEA - Parte Dois

É realmente bom ter a sensação de que tudo pode dar certo.
O dia até parecia mais radiante e a sensação de ter uma boa pontuação na primeira prova me induzia a ter mais confiança para a segunda etapa.
O mesmo combinado do dia anterior, fechamos a gráfica às onze e meia e uma hora depois eu já estava no Centro Educacional Infantil Ryota Oyama, desta vez não havia esquecido nada.
Converso com alguns amigos na entrada e comparo resultados, o sinal toca e cada um segue para sua sala.
Vejo os mesmos rostos do dia anterior e sento-me novamente na (desconfortável) carteira vinte e um, a qual possuia um adesivo com meu nome, identidade e numero de inscrição.
Um ultimo sinal toca e as duas fiscais fazem todo aquele procedimento clichê - que mais parecem aquelas falas decoradas de toda aeromoça, abrem o pacote com as provas, entregam o cartão-resposta desejam "Boa Sorte" e retruco com um "Seja o que Deus quiser".
Desta vez a prova era de Conhecimentos Epecíficos e Redação.
Passei a manhã lendo sites como G1, jornais internacionais traduzidos, procurando temas atuais para me preparar para essa redação. E acabei me surpreendendo com o Tema.
No final do Caderno de provas, haviam dois textos para termos uma base do que escrever e o tema: Infância, Infâncias.
Havia gostado, muito melhor do que Barack Obama, Pré-Sal e outros temas que todos sabem o que é, mas ninguém sabe explicar.
Começo fazendo a redação, rabisco alguma coisa no rascunho e tento organizar minhas idéias.
O silêncio era rompido por um ensurdecedor tic-tac que acredito só eu ter ouvido, pois ninguém demonstrava se incomodar com o irritante barulho que invade nossa mente e atrapalha suas redações.
A redação toma início e a inspiração vai embora, resolvo iniciar as questões de Língua Portuguesa, já que as de Matemática e Física só iriam complicar mais ainda a minha cabeça.
Termino a parte de Português e resolvo voltar pra redação, até então, já havia me habituado com os ruídos do relógio de parede, o calor excessivo e a carteira vinte e um.
Frases predefinidas como "as crianças estão cada vez mais adultas" não deixram de rechear o meu longo-curto texto dissertativo.
Matemática e Física não preciso nem comentar.

-Que horas sai o Gabarito? perguntei de um amigo, já depois de ter acabado a prova
-Seis Horas

Desta vez já sabia que a fome viria logo após a prova e não pensei duas vezes em ir lanchar.
Vou na casa de uma amiga, jogar conversa fora e comparar pontuações.

-Que horas são?
-Cinco...

Estava atrasado pra gráfica, me despedi e segui para onde passo a maior parte do meu dia.
Sem muitos clientes, fiquei desde às cinco e meia checando o site da prova para conferir o gabarito.
Estava mais nervoso que antes, e qualquer cliente que atendia percebia o quanto eu queria ter ido bem na prova.

Dezessete.
Foram quantas questões eu acertei dentre as trinta e seis que me aterrorizavam a cabeça.
Não tinha ido bem, e tinha noção disso.
Porém, mais uma vez fui o que obteve a maior pontuação, comparando com os outros funcionários.

Ainda tem os pontos da redação e o resultado só sai dia cindo de janeiro...
A esperança é a ultima que morre, né?

Vestibular UEA - Parte Um

O dia começa mais cedo que o normal, parece até que as horas resolveram passar mais rápido só pra mim ter aquela sensação de não ter dormido direito.
Acordo. Vou trabalhar.
Era dia de Vestibular e a gráfica já estava agitada, íamos fechar às onze porque todos os funcionários deveriam estar meio dia no local da prova. Atendo uns clientes aqui, outros ali e imprimo meu cartão de confirmação. Saio da gráfica às onze e meia, já às pressas, para almoçar e ir fazer a minha prova, desta vez a Escola não era tão longe.
Saio meio dia e quinze de casa e, a um quateirão do meu destino, lembrei de ter esquecido minha caneta.
Voltei.
Peguei a caneta e lembrei da identidade e do cartao de confirmação também.
O telefone toca, era minha amiga querendo que eu imprimisse o cartão de confirmação dela.
Depois de alguns segundos de insistência, imprimo e seguimos juntos para onde já deveríamos estar ha meia hora.
Entro na minha sala, vejo alguns rostos conhecidos e dirijo-me até a carteira vinte e um.
Por falar em carteira, que deveria ser chamada de "mesinha", que diabos de carteira era aquela? Descobri que a escola onde acontecera o vestibular lecionava apenas para o ensino fundamental. O que isso significa? Desconforto para garotos com mais de um metro e setenta como eu, que tinham que fazer um verdadeiro show-de-contorcionismo para sentar ou simplesmente permanecer sentado.
Sigo o meu tradicional ritual de vestibulares e, então, abro a prova acreditando que qualquer resposta que eu marcasse seria a correta. O tempo passa devagar, o vento jogado por cinco ventiladores distribuídos pela sala cheia de cartazes do "bêabá" disfarçava o calor típico da cidade, e o desconforto que me obrigava a ficar mudando de posição toda hora contribuíram para que minha atenção fosse desviada para as pessoas que passavam do lado de fora.
Acabo a prova e vou direto para casa, já eram quase cinco horas e o combinado era d'eu voltar às quatro para a gráfica.
Pensar nunca tinha me dado tanta fome, encomendo algumas besteiras para comer na gráfica mesmo e o resto do dia foi um nervosismo só.
Até que o gabarito foi divulgado.
Peço licença dos clientes, pego o rascunho da minha prova e confiro o resultado lentamente para não cometer erros.

- Um-Á; Dois-Bê...
-Já é o gabarito da prova? -interrompe uma cliente
-Sim... Também fez?
-Fiz... Posso conferir a minha com você?

Não pude negar, estava sentindo a mesma ansiedade que ela ha minutos atrás.
Conforme vamos conferindo nosso desempenho, um pequeno sorriso brota da minha boca.

-Quarenta e duas questões...! Acertei quarenta e duas!

Era cinquenta por cento das questões, nada mal pra quem não tinha se preparado. A cliente simpática, que eu esqueci de perguntar o nome, deu-me os parabéns e foi embora sem falar sua pontuação.
Os outros funcionários conferiram suas provas e eu fui o que obteve a maior pontuação.
Fiquei realmente feliz por não ter ido mal na primeira etapa, resolvi dar a notícia aos meus pais.

-Acertei quarenta e duas...
-Isso aí meu filho! Vamos sair para incher a ca... Para lanchar meu filho! Vamos sair pra lanchar!

Mas ainda havia outra etapa...

A Paz.

- Sabe qual o Objetivo da guerra?
-Ganhar?
-A Paz...

(...)

Só pra constar.

Eu tenho os melhores amigos que alguém pode imaginar.

Obrigado.

Dejan Petković.

Assistindo Futebol.

-Quem é Petkovic? - Pergunta minha mãe depois de observar diversas bandeiras na torcida.
-Não sei não, mãe.
-Dever ser algum Patrocinador...

(...)

Domingo Rubro Negro

Eu e minha mãe em casa, meio dia, calorzão.
"-Vamos almoçar fora?" Sugeriu minha mãe me expulsando do computador.
Decidi não recusar o convite (lê-se intimação), já que os dotes culinários dela nao são lá os melhores.
Ao sair de casa tomo um susto com o que vejo.
Bandeiras, camisas, taxistas, carros, tudo-que-se-pode-imaginar do Flamengo.
Ligamos o rádio pensando em nos distrair um pouco e PÁ!, o hino do tão cogitado (lê-se maldito) time nos perseguia durante todo o trajeto até a churrascaria.
"Eu teria um desgosto profundo, se faltasse o Flamengo no mundo", e a musiquinha ficou na cabeça.
Eu nem gosto de futebol, sério, não entendo absolutamente nada de "Segunda Divisão", "Linha de Rebaixamento", "Escanteio", "impedimento", muito menos aquele "ranking-de-cavalos-de-corrida" que aparece no Fantástico, mas a cidade estava tão agitada devido ao jogo, que resolvemos assistir também.

Pegamos um filme, assistimos, e quando terminamos, o jogo já estava nos quinze do segundo tempo.

-Quem é esse? é o técnico, é?

Minha mãe perguntava sem resposta. também não entendia nada. Só sabíamos que estava um a um...
O flamengo faz mais um gol... Ouço fogos de artifício e um alvoroço na vizinhança.
Olho para o placar, o relógio marcava quarenta e seis do segundo tempo.

-Mas o jogo não vai até quarenta e cinco?

Dessa vez fui eu no meu fútil e ingênuo pensamento.
O jogo acaba.
Mais fogos de artifício.
Mais gritaria na vizinhança.
Provavelmente uma passeata está se organizando agora.
Parabéns Flamengo por ter vencido esse jogo. Porque se você perdesse, provavelmente toda Parintins (e acredito que terça parte da população mundial) estaria extremamente decepcionada contigo.

A diferença entre Pedir e Informar.

Pedir.

-Mãe, posso ir num aniversário?
-Não.
-Mãe, é um aniversário, não posso faltar...!
-Pode sim, você trabalha amanhã, esqueceu?
-Só vai ter outro aniversário no outro ano!
-Você nem tem prsente!
-Minha preença é um presente! Quem não gostaria de passar o aniversário com os amigos!
-Você está me enrrolando!
-Eu estou me atrasando, já era pra estar tomando banho...
-Tá Okay, quero você em casa às dez!
-Tudo bem, onze meia eu tô de volta...

Informar:

-Mãe, vou num aniversário hoje.
-Okay, não demore.

(...)

A Seresta

Como posso iniciar meu depoimento sobre como foi a seresta...?
Estávamos todos empolgados para ir. Haviam sete pessoas num carro que só cabiam cinco, e na conversa, nem senti a perna adormecer com o peso da pessoa que estava no meu colo. Deixamos o carro no estacionamento improvisado da colega-de-trabalho-da-minha-mãe, compramos uma mesa e alguns ingressos.
Noventa e Seis era o número da mesa de plástico branca para quatro pessoas, pegamos (lê-se roubamos) mais cadeiras e quem adentrava na seresta tomava um susto ao ver uma mesa com tanta gente ao redor. Pedimos quatro cocas-em-lata e nos embebedamos de piadas, brincadeiras e bolero.

"-Vamos dançar?"

Ousei convidar meu amigos para arriscar algo que imaginava fazer só depois dos meus quarenta anos.
Sem muita insistência, eles toparam, e lá fomos nós para o meio do salão.
Dancei o que eu sabia e o que acabara de inventar,
tinha gente que fazia passos de tango-misturado-com-valsa, e outros que mandavam muito bem no inrrolation, e eu lá, dançando com minha amiga um dois-pra-lá-dois-pra-cá que, de tão repetitivo, dava tonturas...
Depois de umas três ou quatro músicas, voltamos para a mesa, conversamos, rimos, tomamos mais coca.
As letras das músicas eram as melhores. Frases como : "Eu não presto, mas eu te amo", "Eu não sou cachorro não" embalavam os mais de não sei quantos idosos/velhos-garotões que estavam empolgadíssimos fazendo uma performace que mas parecia ter sido ensaiada semanas antes.
Até que me convidam para dançar. Uma senhora, amiga da miha mãe...
Conduzo-a até a pista de dança e, em meio a pisões, e desajeitados erros, recebo elogios da senhora simpática que eu não sei o nome.
Ela desiste de me ensinar a dançar corretamente e eu volto para a mesa, aturando piadinhas e risos...
Ficamos nesse dança-não-dança até umas quatro horas da manhã, quando o sono foi mais forte que a agradável sensação de estar em volta de gente legal e divertida. Decidimos ir embora.
Minha mãe pega o carro no estacionamento, dá um forte abraço na sua colega de trabalho e vai embora.

-Foi legal a festa, né?
-É... Alguém pagou o estacionamento?

E fomos o camino inteiro rindo do calote dado sem querer pela minha mãe...

Sufoco...

Não vi melhor adjetivo para definir a minha semana tão corrida...
Trabalhos escolares impossíveis de serem feitos em vinte e quatro horas surgiram do nada e se mesclaram com serviços complicados na gráfica, contribuindo mais ainda para que eu esquecesse o significado da palavra tempo.
Não podeira ficar pior, né?
Mas ficou.
Resolveram reformar a gráfica e fico o dia inteiro respirando um cheiro de tinta-que-dá-dor-de-cabeça. O ar condicionado da gráfica pifou... E se você acha que quarenta graus é quente, aqui faz quarenta e um...
O que salva meu dia é que a semana tá passando, consegui entregar meus trabalhos, e fazer meus serviços da gráfica...
Daí chega a segunda e começa tuudo denovo..

- Mi vida, te quiero, ô!

E foi engraçado ver a cara de surpresa dos meus amigos quando fiz um convite tão irreverente:
-Vamos na seresta esse sábado?
Alguns riram, me chamaram de doido e tiraram sarro com minha cara; permaneci sério, só então perceberam que não estava brincando, realmente queria ir numa seresta... Mas enfim, todos toparam dançar e ouvir algo que não comprometesse tanto os ouvidos.
Meu amigos ainda alertaram: "-Vai ser chato, só música lenta", pois eu acho algo só fica chato se deixarmos. Certamente alguns vão se assustar ao ver uma cambada de jovens entre os desessete e dezoito anos chegando numa "festa para velhos".
Então, tenho certeza que hoje a noite vai ser legal, pois dessa vez vamos para nos divertir.

Na minha terra, julgar algo sem conhecimento se chama Ignorancia.

Abraço.

Já foi comprovado que um abraço é a melhor forma de demonstrar seus sentimentos, e eu até concordo com isso.
Porque Palavras nos fogem da boca, palavras podem simplesmente avançar de uma extremidade a outra dos ouvidos.
Já um abraço não....
Um abraço te acolhe nos braços e te aquece com o próprio calor humano,
Um abraço te consola sem palavras,
Porque podem ser ditas palavras erradas,
Mas pode ter certeza que todo abraço será a melhor coisa a fazer...
Porque num abraço não unimos corpo com corpo,
E sim Coração com Coração...

(Tiago Kimura Bentes)

Amizade

Às vezes é tão bom encontrar com alguém que você não vê há muito tempo...

Hoje, na aula, tava lembrando de uma amiga que nao via faz tempo e !.
Meu celular Vibra, tomo um susto, e aproximo o celular do rosto para conseguir ler o que está escrito no visor riscado devido ao uso extremo. Acabara de receber uma mensagem da amiga que estava lembrando, dizendo que queria falar comigo. Telepatia?
Não.
Amizade.
Isso mesmo; aquele sentimento que é maior que amor e menor que qualquer coisa que vai além, que consegue ser grande e, ao mesmo tempo, pequeno. Aquele sentimento que nos torna irmãos, não por sangue, mas sim, pelo coração. A doce, bela, e verdadeira amizade.
E só Deus sabe o quanto eu dou valor ãs minhas amizades; Já tentaram me amedrontar "-Você ainda vai quebrar a cara!", e eu respondia "-Não se a amizade for verdadeira"...
Reecontrar com um amigo é sempre bom e me deixa num estado de espírito indescritível.

Tá aí uma coisa que eu não troco por nada nessa vida.
Minhas amizades.

Soumoderno tenho Twitter.

Criei um faz um tempinho e até hoje não aprendi a mecher direito,
o fato é que poucos amigos meus também tem o microblog mais utilizado no mundo,
e não tem graça ficar "twittando" pra ninguém; Achei sem graça e nada viciante twittar o que estou fazendo...
Mas o importante é simplesmente ter um, para que, quando alguém vier te perguntar "- Você tem twitter?", você possa estufar o peito e dizer com orgulho "-Tenho (mas não sei usar)"
Engraçado como uma coisa tão simples e "esturde" pode se tornar sinônimo de status para alguns...

Vivemos numa eterna Loucura...

Quem dera eu ser como os loucos...
Porque eles podem gritar, bater, chorar, cometer suicídio...
-Tudo bem, são loucos..
Não são culpados de nada, a culpa é da loucura;
Loucos somos nós que vivemos criticando a tudo e a todos, que nos impomos horários e que vivemos na preocupação de "será que vão falar se eu querer chegar a lua?".
Os loucos nem sabem que dia é hoje.
Mas têm a certeza que hoje é um dia para loucuras,
E as fazem sem ligar para o que os outros pensam.
Porque, para os loucos, loucuras são normais
Para os loucos, vivemos numa eterna Loucura...

(Tiago Kimura Bentes)

- Ah, desculpe, Amazonas...

Fazendo o cadastro de um cliente na gráfica:

-Estado Civil Senhor?
-Sim...
-Estado Civil?
-Como ?
-Qual é o seu Estado Civil? - falo compassadamente
-Ah, desculpe, Amazonas...

Reflita (...)

Alguma Coisa.

-Tiago, o seu tio está precisando de ajuda lá na gráfica
-Hm...
-Eu sugeri que ele te chamasse pra ir lá ajudar... -continua minha mãe tentando desviar a minha atenção do computador
-Hmm... (Ler com ênfase)
-Você topa?

Falando sério, você negaria um pedido desses?

O fato é que eu estava lembrando do meu "começo de carreira"
De início, confesso que não levava muito a sério, faltava, chegava mega atrasado, etc... Achava que não tinha nada pra fazer lá e que aquilo tudo era só pra ocupar meu tempo; até que fui "promovido" de nada para alguma coisa.
A sensação de ser promovido foi tão boa que acabei me empolgado, faltei menos, cheguei menos atrasado e vi que o negócio tava ficando sério, só então senti o peso de ser Alguma Coisa.
Aceitei a promoção sem ter conhecimento dos pré-requisitos (mais responsabilidade, pontualidade, tolerância, etc..) e acabei tomando um espanto com as consequencias.
Hoje eu continuo me atrasando, falto algumas vezes (devido a trabalhos escolares!) e sofro com a eterna falta-de-tempo, mas hoje, eu sou um designer gráfico (ou ao menos finjo ser)
E, apesar de não ter ido a alguns aniversários, festas e afins devido ao acumulo de serviços, agradeço pela proposta feita por minha mãe há dois anos e três meses atrás, a qual ainda pensei em recusar...

"Oportunidades se disfarçam de nada, nem sequer chamam sua atenção, e é preciso cultivá-las para que dê frutos e te torne, então, em alguma coisa"

É rapá, rapadura é doce mas não é mole não!

O4QZ9


Ali estava eu, tentando me cadastrar em mais um desses forums alheios de temas variados.

Login, Senha, Apelido, Avatar e um (merda de um) código de segurança - o qual eu tenho um trauma infernal até hoje.

Aquele mesmo, que atrasa não só a minha, mas a vida de milhões e zilhões de pessoas como eu.

Tá certo que dá mais segurança; "Pô, esse negócio impede hackers de fazer sei-lá-o-quê na minha conta bancária", mas ao mesmo tempo te impede de fazer downloads, fazer comentários, criar contas e mais uma infinidade de coisas.
Às vezes é preciso perceber o quanto você está atrapalhando os outros, ao invés de ajudando; por mais que essa não seja a sua intenção.
O fato é que nem todo mundo vê as coisas do mesmo ângulo que você e nem todos tem a mesma opinião.
Seja claro e objetivo, de que adianta colocar rabiscos e mais rabiscos, "zeros" que mais parecem "ós", numa coisa que deveria ser claramente entendida por todos de uma forma rápida?

Processo Seletivo Contínuo.

Fiz a prova no ultimo domingo, e, tenho certeza que não fui muito bem.
Pra começar, acabei me atrasando um pouco , o que me deixou mais nervoso ainda, porque um amigo furou comigo e acabou não passando em casa para irmos juntos ao local da prova.
Na ida, decido colocar gasolina e PÁ! "- Cade a minha identidade?". Lembrei que tinha esquecido. Lá se foram mais alguns minutos no trajeto de volta para casa.
Manhã de Domingo, o sol-das-quase-oito-horas indicava que eu estava ficando atrasado; A rua já estava movimentada, e lá estava eu, indo na velocidade-cinco que minha pressa me permitia. Os portões já tinham sido abertos e o local da minha prova fora justamente a escola mais longe que eu pudera imaginar.
Entrei às pressas, saquei a bendita (lê-se arruinadora de manhãs de vestibulares) identidade e entrei na sala 3 com a esperança de que as respostas cairiam do céu. Não conhecia quase ninguém ao redor - o que rendeu taxas de crescimento ao meu nervosismo, então fiz uma cara-de-quem-sabe-tudo enquanto forçava a vista para ler uns avisos no quadro branco manchado.
A prova começa, rezo um pai-nosso antes de abrir o caderno e o resto você pode imaginar como foi, lê, lê denovo, mais uma vez, responde as mais fáceis, tenta as dificeis, elimina as mais absurdas e faz um a-mamãe-mandou nas impossíveis.
Acabo tudo às dez e meia, e só poderia sair com o teste às onze e sei lá quanto.
Se eu levasse a prova pra casa, todos iriam ler, ver os absurdos que eu respondi e ficar me criticando. Na certeza de que não tinha ido muito bem, saí naquele horário mesmo.
Agora eu fico nessa tortura de curiosidade pra saber minha pontuação.
E se eu tiver ido mal?
Ficaria muito (Ler com ênfase) triste.
Quer saber?
Prefiro ficar na curiosidade a descobrir que realmente fui mal e me sentir o caramaisburrodouniverso.
Fez a prova? Fiz
Ta feliz? !

Novo Visual

Foi numa tarde qualquer, sem motivo especial nenhum.
Simplesmente queria mudar faz tempo, mas nunca tinha coragem.
O medo de mudar-e-não-gostar era maior que a vontade de mudar.
Até que um dia eu perguntei pra algumas pessoas:
"O que você acha d'eu mudar o corte de cabelo...?"
Algumas concordaram, outras não...
Mas uma pessoa disse: "Corta que você vai saber..."
Foi aí que eu me toquei... Não precisava de tantos rodeios, era só ir a barbearia - porque homens não vão a cabeleleiros; e mandar cortar...
Fim.
Tomei a tal-da-coragem e mandei cortar meu cabelo Moicano - uma mudança radical pra quem tinha um cabelo do tipo sou-quieto-e-nerd. Me achei super diferente, mas gostei do resultado.
Não era só um novo corte, era um novo "eu" que surgira a partir da necessidade de mudar.
Aquele "eu" era eu!
Meio dificil/complicado acompanhar minhas paranóias, mas fiquei satisfeito ao ponto de não ligar pras brincadeirinhas que viriam futuramente (Maria Gadú, Galo da Serra, Marginal, etc...)
Resumindo, com um simples corte de cabelo, eu percebi que se você quer fazer alguma coisa; seja mudar, sair, viajar...
Simplesmente Faça.
No fim, mesmo que o resultado não fique bom, você sempre ficará satisfeito por ao menos ter tentado.

Abraços.

Escola Estadual Tiago Kimura

E minha irmã ainda riu de mim quando disse que queria uma escola, um feriado e uma rua com o meu nome.
Qual é? é um sonho, um pensamento fútil, qualquer um poder ter sonhos loucos assim..!

O fato é que as pessoas só fazem homenagens para alguém falecido...
Foi observando isso que eu me questionei: De que adianta?
A pessoa homenageada não vai ver, se emocionar...
Que sentido tem homenagear pessoas que nem vão poder agredecer...
Não haverá reação...

Não gostaria de ser homenageado depois de morrer.
Não mesmo.
Por mais difícil que seja, prefiro ouvi um "eu te amo", "eu te considero", vivo, a ter uma escola com meu nome depois de morto

Quero uma Escola, um feriado e uma rua com meu nome, enquanto eu estiver vivo..
/queromesmo

Revivendo o Cafofo

Sim, voltei a postar no cafofo.

E nem vou perder tempo colocando a culpa da minha eterna ausência no trabalho, escola ou algo parecido... A verdade é que eu tinha esquecido a senha disso aqui;
E só voltei a postar porque, milagrosamente, loguei automaticamente.
Destino?
Prefiro acreditar que foi sorte, uma vez que eu estava com vontade de criar um (outro) blog pra mim.

Dessa vez, eu prometo que mudo o layout (porque esse modelopredefinidotosco, vou te contar, nér?) assim que tiver tempo, paciência e descobrir como.