Domingo Rubro Negro

Eu e minha mãe em casa, meio dia, calorzão.
"-Vamos almoçar fora?" Sugeriu minha mãe me expulsando do computador.
Decidi não recusar o convite (lê-se intimação), já que os dotes culinários dela nao são lá os melhores.
Ao sair de casa tomo um susto com o que vejo.
Bandeiras, camisas, taxistas, carros, tudo-que-se-pode-imaginar do Flamengo.
Ligamos o rádio pensando em nos distrair um pouco e PÁ!, o hino do tão cogitado (lê-se maldito) time nos perseguia durante todo o trajeto até a churrascaria.
"Eu teria um desgosto profundo, se faltasse o Flamengo no mundo", e a musiquinha ficou na cabeça.
Eu nem gosto de futebol, sério, não entendo absolutamente nada de "Segunda Divisão", "Linha de Rebaixamento", "Escanteio", "impedimento", muito menos aquele "ranking-de-cavalos-de-corrida" que aparece no Fantástico, mas a cidade estava tão agitada devido ao jogo, que resolvemos assistir também.

Pegamos um filme, assistimos, e quando terminamos, o jogo já estava nos quinze do segundo tempo.

-Quem é esse? é o técnico, é?

Minha mãe perguntava sem resposta. também não entendia nada. Só sabíamos que estava um a um...
O flamengo faz mais um gol... Ouço fogos de artifício e um alvoroço na vizinhança.
Olho para o placar, o relógio marcava quarenta e seis do segundo tempo.

-Mas o jogo não vai até quarenta e cinco?

Dessa vez fui eu no meu fútil e ingênuo pensamento.
O jogo acaba.
Mais fogos de artifício.
Mais gritaria na vizinhança.
Provavelmente uma passeata está se organizando agora.
Parabéns Flamengo por ter vencido esse jogo. Porque se você perdesse, provavelmente toda Parintins (e acredito que terça parte da população mundial) estaria extremamente decepcionada contigo.

2 comentários:

Thainá Valente disse...

AAhhh com certezaaaaaa!!
Eu como uma boa flamenguista que sou, estou muitíssimo felizzzzzzzz.

Flá disse...

há é que você não viu o povo daqui HSUAHSUAHSUAHSUHAUSHAUHSUAHSUAHSUAHUAHSA

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