Já dizia o músico Gabriel "O pensador": "Sentar na sala pra assistir um programa na TV, só que o que você não vê, é que o programado é você", ver a mídia por outro ângulo é fundamental para não deixar as pessoas mais alienadas do que já estão, ou você acha que a editora que imprime o caderno do "Ben 10" faz isso só porque também gosta do personagem?
O problema estar em deixar-se levar pelo conteúdo da indústria midiática. Acredita-se em extraterrestres, monstros marinhos e em aberrações da natureza tão fácil quanto se culpam e inocentam réus no noticiário, pois se tem a falsa ilusão de que o "cara bem vestido" do telejornal é o dono da verdade.
Não se consegue mais apreciar o sorriso da "Mona Lisa", de "Da Vince", assim como na época em que o artista estava vivo. A obra ficou conhecida pelo que se ouviu falar, não pelo que se viu de fato.
Culpam-se empresas por defeitos de fábrica, políticos por promessas não cumpridas, médicos por erros, advogados por mentiras... Mas e a mídia? Não é culpada de nada?
Os meios de comunicação que deveria ajudar e informar o público estão fazendo cada vez mais "Joãos e Marias irem e virem com as outras", construindo muros altos à frente dos olhos de internautas que só gostam das músicas mais tocadas, donas de casa que, além da vida alheia, só comentam os capítulos da novela e dos homens que olham o caderno de esportes para ter o que comentar com os colegas do escritório.
Portanto, os meios de comunicação transformaram-se em "meios de alienação", levando uma grande parcela do público a acreditar, escolher e aceitar o que ela impõe. Às poucas a que não se aplicam essa condição são "tachadas" de "caretas" e "sem noção" por não gostarem do que "todo mundo" gosta.
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