Acordei cedo e em meio aos alardes da minha mãe, me arrumo, separo canetas e descubro que perdi minha identidade (mais uma vez); só depois de prometer Deus e o mundo para São Longuinho encontro o bendito cartão verde com uma (horrenda) belíssima foto três por quatro e dirijo-me até a escola "Dom Gino Malvestio" sentindo aquele nervosismo que todo mundo sente quando vai prestar vestibular.
Encontro alguns amigos e depois de algumas brincadeiras adentro na sala cinco rezando para que as questões não estivessem difíceis. O fiscal (que usava adesivo verde-fluorescente colado na camisa escrito"Fiscal" em caixa alta) segurava um cronômetro com o visor quebrado para indicar a hora no quadro branco manchado devido ao uso extremo e passeava vagarosamente entre as carteiras procurando algo que nos eliminasse da "competição" . Começo a prova às oito e dez, termino ao meio dia e só pude sair com o caderno de questões às doze e meia.
Saí do estabelecimento com uma cada de NERD que passou a vida inteira se preparando para a prova a fim de intimidar e amedrontar meus parceiros-concorrentes; e quando me perguntavam da prova eu falava que melhor não podia ter ido. Só espero que tanto absurdo dito realmente torne-se realidade e eu passe.
3 comentários:
O importante é competir... err
e graças a mim ele sabe que o PSC é da UFAM! hahahahaha :x
Processo cansativo de 3 anos :D
Postar um comentário